segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Embriaguez


Sinto-me ainda embriagada...
Da bebida que me deste
Do sangue compactuado
Dos fluidos desperdiçados
Dos olhares inquietos... Descomedidos!
Das conversas profundas... Veementes!

Sinto teu cheiro, teu calor,
Tuas mãos a tocar-me incessantemente,
Teus suspiros e gemidos
sussurram em meus ouvidos
Ecoando em som de atonal orquestra.

Quanta loucura!
Essa permanente sensação que me invade...
 Avassaladora nostalgia
De intensões impetuosamente curiosas
E prazeres interminantemente proibidos. 


aNE pECLAT

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