segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Semáforo



A vida não para
Tudo muda
Tudo corre...
Pare!

Parando se vê.

Corre pra onde?
Aonde se para?
Por que tanta correria?
Pra quem?
Pra quê?

Tudo é tão ligeiro
Tão passageiro
Como o passageiro que não para
Ainda que pelas mesmas paisagens passe.

E tudo fica tão escuro
E tão claro de repente
Basta parar
Parar e olhar.

Para um simples e pequeno sinal
Com restritas opções
E destinos extremos
Numa confusão de cores
Cada uma a seu tempo.

aNE pECLAT

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